quinta-feira, 19 de março de 2015

Manifesto defende o fim da natureza como ordem que legitima a sujeição de uns corpos sob os outros



Lançado originalmente em 2002, Manifesto Contrassexual, de Paul Beatriz Preciado, causou polêmica na época  e segue influenciando toda uma geração nos debates a respeito das identidades e seus limites de aplicação.

Para a autora, apesar da importância da identidade político-social, esta sempre limita e acaba por criar novas formas de marginalidade. Portanto, de acordo com a filósofa, é necessário criar uma nova estratégia que rompa os limites identitários impostos pela tecnologia de gênero, visto que esta pressupõe que todas as identidades, sexuais e de gênero, possuem papeis sociais pré-definidos, algo já estabelecido nos marcos da anátomo-política e bio-política estabelecida por Michel Foucault, de quem a filósofa é diretamente influenciada.

Via Revista Fórum

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